sábado, 19 de março de 2011

Fluminense Football Club - Pó-de-Arroz | Josué Teixeira será o novo técnico do Fluminense, até Abel chegar



http://u.goal.com/12900/12998.jpg
Em reunião na noite desta sexta-feira, Celso Barros e Peter Siemsen decidiram por aguardar Abel Braga para ser o técnico do Fluminense, porém Abel tem que ficar até o final de maio nos Emirados Árabes cumprindo seu contrato com o Al Jazira.
Até lá “o bom filho a casa torna” e Josué Teixeira atual técnico do Nova Iguaçu assumirá interinamente o Fluminense, para depois ser auxiliar técnico de Abel. Josué é homem de confiança de Abel e conhece como ninguém o Fluminense.
O Ex-jogador campeão na década de 80 também deve fazer parte da comissão técnica do Fluminense como auxiliar de Abel Braga.
Em entrevista ao jornal O DIA, Josué informou que Abel já entrou em contato com ele:
- Não fui procurado pelo Fluminense, mas, quando cheguei ao hotel onde o Nova Iguaçu está concentrado e acessei o meu computador, vi que o Abel Braga havia me enviado um email. Ele confirmou a proposta do Fluminense e disse que seria um prazer voltar a trabalhar comigo.
Josué Teixeira já fala como novo técnico tricolor e sabe da responsabilidade que terá nas mãos até a chegada de Abel:
- Comandar uma equipe como o Fluminense na Libertadores e na Taça Rio seria uma oportunidade única na minha carreira. Tipo de decisão que tira o sono de qualquer pessoa. Afinal, se hoje sou requisitado para voltar às Laranjeiras é por causa do trabalho que fiz pelo Nova Iguaçu. Eles abriram as portas para mim em 2009.
Redação Pó-de-Arroz

sexta-feira, 18 de março de 2011

Até que enfim...

NETFLU
Rio de Janeiro, 18/03/2011 às 08:00hs

Flu está próximo da realização do sonho de ter CT
Compra de terreno no Recreio dos Bandeirantes deve ser concretizada

As negociações para a compra do terreno no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, onde se localiza o Banana Golf, evoluíram e o sonho do Flu está perto de ser realizado. Segundo a reportagem do diário Lance, o acerto seria em torno de R$ 25 milhões parcelados. O Tricolor não conta com a ajuda financeira da Unimed e dará como garantias a cota dos direitos de transmissão dos jogos do Brasileiro. O possível contrato com a Globo poderá render cerca de R$ 56 milhões no triênio 2012/2014.

Caso seja concretizada a compra, o local passará por reformas para ser transformado num Centro de Treinamento, como o nivelamento do gramado que é utilizado para a prática do golf.

Fonte: NETFLU - O site número 1 da torcida tricolor ! Notícias, Vídeos e etc, Tudo sobre o FLUZÃO !

quarta-feira, 16 de março de 2011

Isso ainda vai dar muito o que falar.


Isso ainda vai gerar muito debate, inclusive em várias salas de aula em aulas sobre ÉTICA EMPRESARIAL. Viu, Muricy, que mal exemplo vc está sendo?

Essa demissão do Muricy Ramalho está muito mal contada. Suas justificativas são tolas. “Não posso ver meus jogadores se machucando toda hora. Não posso vê-los treinando naquele campo cheio de buracos, ver um time sem academia para treinar”, choramingou o até então treinador do Fluminense.

Se Muricy conseguiu ser campeão brasileiro com o campo cheio de buracos e sem academia, deveriam fazer uma estátua para ele. Mas é difícil acreditar que um técnico de tamanho renome, ganhando um salário estratosférico, não tenha prestígio no clube para mandar cobrir os buracos na grama. Isso é atividade rotineira em qualquer estádio. Não existe gramado perfeito. Todo campo de futebol fica com buracos depois de ser usado, porque se trata de um esporte violento, cheio de choques, carrinhos e tudo o mais. Para reparar o gramado, basta extrair placas de grama da margem do campo, replantar e regar. No dia seguinte está tudo bem.
Pior: Muricy disse que não há academia no clube, quando todo mundo sabe que funciona nas Laranjeiras uma sucursal da famosa academia de Julio Veloso, que foi e é um dos mais queridos e respeitados beneméritos do Fluminense.
A quem Muricy quer enganar? O único fato inquestionável em toda essa nebulosa história é a falta de proPublicar postagemfissionalismo do treinador, que abandona o clube e o time às vésperas de um jogo importante e decisivo pela Taça Libertadores da América. E ainda sai choramingando.

Direto da coluna do Renato Maurício Prado: O Globo. Faz sentido e é coerente.

Garganta profunda do Flu - Renato Maurício Prado: O Globo


Recebi, de um ex-dirigente do Fluminense, um e-mail que talvez possa ajudar a explicar o controvertido e mal justificado pedido de demissão de Muricy Ramalho do comando do atual campeão brasileiro. Transcrevo-o na íntegra para que se tente entender um pouco mais este surpreendente "imbroglio":

"Renato,
Boa tarde!

Como ex-dirigente e torcedor do Fluminense lamento a saída do Muricy do comando do time num momento extremamente delicado por conta da Libertadores, e a improvável classificação.
O comunicado disparado pela assessoria do Muricy não relata a verdade dos acontecimentos recentes. Como é sabido, existe um embate entre o grupo que apoiou a candidatura do Peter, o Flusocio, e o ex-vice de futebol Alcides Antunes que nunca foi unanimidade nem no tempo do Horcades.
Esse grupo de 20 pessoas, exigia a saída do Alcides desde o momento em que o Peter assumiu a presidência, porém o atual presidente entregou o departamento de futebol para a Unimed, e com isso o Celso Barros se achou no direito, como ainda se acha, de fazer o que bem entende dentro do referido departamento.
Na semana passada, após o jogo contra o América, o Celso Barros chamou o Muricy para conversar e nessa conversa cobrou dele uma posição sobre os reforços que foram contratados estarem fora do time titular. Muricy não aceitou as ponderações do mecenas, o que gerou uma insatisfação mútua e foi o estopim para o início do distrato entre ambas as partes.
Após a divergência, Celso Barros convocou o procurador do Muricy para uma reunião no RJ, e nessa reunião foi selado o distrato. Ao saber do desfecho, o presidente do Fluminense retornou de Búzios para saber o que estava acontecendo, coisa que nunca soube, e depois de ouvir o seu grupo foi cobrado pelo mesmo para que agisse forma que convencesse de que estaria a frente do departamento, e resolveu demitir Alcides Antunes como represália à demissão do Muricy.
O que temos de verdade nisso tudo é um embate político onde quem perde muito é o Fluminense, infelizmente.
Quanto a falta de condições, a grande realidade do futebol do RJ infelizmente é essa. Há pouco tempo atrás quem penou foi o seu Flamengo, que veio à mídia as condições precárias das instalações da Gávea. O Vasco também com problemas de pagamento do aluguel do CT-Barra, e o Botafogo, o que dizer do Botafogo?
Enfim, lamentável a humilhação que o Fluminense vem sendo exposto, muito pelos seus próprios dirigentes que com um ego maior que o escudo preferem ser a bola da vez dos holofotes.

Peço que não mencione o meu nome por questões particulares.

Obrigado! Abs"
Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2011/03/15/garganta-profunda-do-flu-368783.asp

terça-feira, 15 de março de 2011

Clap...Clap...Clap.... (palmas...)


O todo poderoso


O que faz Muricy Ramalho neste epsódio da saída do Fluzão é, de longe, a mais lamentável de suas estratégias. E convenhamos, quase todas elas um tanto quanto covardes, dentro e fora do campo.
Não, eu não tenho medo do Muricy. Isso me torna praticamente ateu.
Como pode alguém não temer os incríveis poderes do senhor da ética e do trabalho? Como um ser humano ligado a futebol pode ousar não concordar com o único sujeito que sabe tudo sobre futebol no mundo?
Pode? Não pode. Mas deveria.
Muricy saiu do Fluminense porque quis. Invente a desculpa que quiser, é tão fato que saiu deixando o clube na mão quanto ele tornou fato ter ficado por “ética”, quando na verdade ele ficou porque o Flu NÃO DEIXOU ele ir e ele não sabia quanto ganharia na seleção.
Digo, repito, e desta vez não haverá chilique tricolor: Ele ACEITOU a seleção. O exemplo pros filhos quem deu foi o Fluminense, não ele.
Agora ele chega em casa e um dos seus pergunta: “Papai, pode deixar o time numa situação dessas na Libertadores depois de tudo que seu amigão da Unimed investiu?”

- Pode, filho. Papai pode tudo. Papai é malandro. Papai é amigo dos jornalistas de estúdio e bate nos de campo.
- Porque, papai?
- Porque quem opina e manda são os do estúdio.
- Benção, pai.
- Benção, filho. A você e a humanidade que eu criei.
E assim segue a lenda. Muricy repete tanto que é trabalhador que nunca será preguiçoso, nem se aposentar.
Repete tanto que é ético, que mesmo quando pisa na bola é vítima.
E quando, covarde, deixa o clube na mão, vai na tv dizer que é preciso “coragem” pra fazer o que fez.
Quer sair de corajoso, e pior, consegue.
O resumo da ópera é tosco.
Muricy insinua que DEU 3 brasileiros ao SPFC. Insinua que foi impedido de ser tetra no Palmeiras, como garante ter sido proibido de vencer no Inter, quando todos lembram de um pênalti no Tinga e esquecem das derrotas para Coxa e Paraná, onde o Inter de fato perdeu o título.
No Flu, não fosse o mesmo entrega-entrega, atestado pela CBF nesta segunda quando fez o calendário 2011, ele não teria vencido. Mas venceu, porque quem joga pra não perder se dá bem em torneio de pontos corridos.
É um técnico competente. Sabe fazer pontos, mas não sabe fazer futebol.
E não vou discutir isso pela milésima vez. Muricy é o filhote do Parreira, e isso já explica tudo que penso.
Me irrita, porém, o desrespeito com o Fluminense.
Muricy saiu do SPFC dizendo que revela jogador. Mentira! A base do São Paulo foi ABANDONADA pelo técnico por 4 anos. Hoje sim é usada.
Saiu como se ELE fosse o responsável pelos títulos. E o Ceni? E a diretoria? E os jogadores? Parece que sem a benção do Muricy nada acontece.
Ele se acha mais que o Luxemburgo, mas como a imprensa não gosta do Luxa… o Muricy é “engraçado”.
Engraçado é ser campeão num clube podre, como ele insinua ser o Flu hoje. Algo que o Andrade encarou também no Flamengo, que não tem estrutura. Assim como muitos no Corinthians até outro dia, sem CT, e tantos outros em tantos clubes brasileiros.
Muricy quer sombra, agua fresca e a confirmação do óbvio.
Me dê estrutura, um timaço, salário em dia, uma puta comissão técnica, camisa forte que eu ganho.
Você e qualquer pasteleiro, Muricy.
Fala, agora, de um jeito como se fosse um ser superior que foi doar um título ao Flu. Lamentavelmente muitos acreditam e colocam o sujeito acima do clube, como se ele fosse algo além de um técnico de futebol.
O correto, o ético, o perfeito.
O técnico que fez o Conca jogar, que inventou o Breno, que deu valor ao Emerson.
O cara que valorizou a base do São Paulo.
O marketeiro. E o maior marketing que existe é dizer que não faz marketing.
Muricy está detonando o Flu aos 4 cantos, covardemente.
Porque quer o melhor pro clube? Não. Se quisesse, ficaria.
Ele quer é dizer, de novo, que só ganharam o caneco por causa DELE!
E é mentira. Eu diria que ganharam o caneco também com ele, ou, apesar dele.
Renato foi a final da Libertadores, Cuca a final da Sulamericana. O Fluminense ganhou a Copa do Brasil e tem feito alguns campeonatos brasileiros em bom nível nos últimos anos.
Assim como no São Paulo, caro Muricy, você chegou com o processo todo realizado. Aliás, pra que não digam que acho isso agora, tem um post meu na era Cuca dizendo que o Flu construia um grande título ha pelo menos 4 anos. E ele chegou.
Não quero, jamais, tirar os méritos do Muricy em transformar cruzamentos em títulos. Ele tem, é a filosofia dele, e eu detesto, mas respeito.
O que não quero, de forma alguma, é aceitar que este mérito seja tirado do Fluminense e colocado na conta do Muricy.
O campeão é o Flu.
E agora, quase eliminado do mata-mata, torneio de time grande, que pra ele é sorte, ele corre da raia e mete a mala em cima do clube que, sem estrutura, encheu o bolsinho dele até ontem.
A bola pune. Não se esqueça disso.
abs,
RicaPerrone

E nem multa rescisória será cobrada? Absurdo!

Onze meses, um título histórico, muitas cobranças e um sentimento de que Muricy Ramalho saiu pela porta dos fundos das Laranjeiras

muricy ramalho  fluminense treino (Foto: Jorge William / O Globo)
Muricy em um dos últimos treinos: sensação de saída pela porta dos fundos (Foto: Jorge William/O Globo)
Vitórias, cobranças, título e alguns mistérios. A passagem de Muricy Ramalho pelas Laranjeiras foi curta e intensa. Em 11 meses de trabalho, o treinador levou o Fluminense à conquista do Campeonato Brasileiro após 26 anos de espera. Mas sempre deixou claro que a estrutura ultrapassada do clube estava longe da ideal. Mas não foram apenas essas constantes reclamações que levaram o técnico a pedir o boné. Os problemas recentes na política interna do clube, com um novo grupo chegando ao poder e a sempre presente ingerência de Celso Barros, aliados a propostas do Santos e da seleção mexicana, também acabaram influenciando na decisão. Constantemente preocupado com a imagem e com a ética, Muricy deixou o Tricolor por onde menos queria: a porta dos fundos. Esse, ao menos, é o sentimento deixado em boa parte dos corredores das Laranjeiras.
Rescisão foi tratada diretamente com a Unimed, o que irritou o presidente tricolor, Peter Siemsen
Os jogadores só foram comunicados da decisão do treinador após o Fla-Flu do último domingo. No vestiário, o clima era de velório. Atônitos, muitos não acreditavam no que estava acontecendo. À torcida, o técnico nem ao menos se dirigiu. Após o clássico, ele deixou o Engenhão sem dar entrevistas. Uma postura muito diferente da esperada pela diretoria e da pregada por Muricy durante sua carreira. Meses antes, o treinador não assumira a Seleção Brasileira e afirmara que "não poderia largar o Fluminense e deixar para trás o esforço do patrocinador, do presidente, e o apoio da torcida". No clube, a história é contada de outra maneira. Com uma proposta salarial inferior e sem a garantia de dirigir o Brasil na Copa do Mundo de 2014, Muricy mudou de ideia após dar uma resposta positiva ao convite de Ricardo Teixeira. Para não fechar portas na CBF, pediu que o Fluminense resolvesse a situação. E assim foi feito, com o Tricolor não liberando o treinador. Dessa vez, porém, a missão de dar exemplo para os filhos, como ele mesmo prega, aparentemente foi esquecida.
A rescisão foi tratada diretamente entre Muricy e Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube, sem o conhecimento de Peter Siemsen, mandatário do Tricolor, que se irritou com o episódio. Como já é normal no futebol do Fluminense, o técnico tinha contrato com o clube e com a Unimed. Este último, porém, com valores muito maiores, já que a empresa pagava praticamente todo o salário de aproximadamente R$ 600 mil mensais. O empresário do treinador, Márcio Rivellino, chegou ao Rio de Janeiro no início da semana passada para resolver outros assuntos e tomou conhecimento do desejo do técnico. Rivelllino procurou então Celso Barros, que já não estava mais satisfeito com o trabalho de Muricy e por vezes o criticava no camarote da patrocinadora do Flu no Engenhão. Aliás, era tradição o jantar entre a diretoria e o técnico da vez no camarote após os jogos. Mas Muricy nunca apareceu. Como a vontade de ambos era a mesma, Celso até abriu mão da multa rescisória. Peter só foi saber da situação na sexta-feira. Já era tarde demais.
Em sua justificativa oficial após o anúncio do pedido da demissão, Muricy culpou, principalmente, a falta de estrutura do clube. Este foi apenas um dos fatores que o levaram a sair. Na verdade, o técnico já tinha perdido a esperança de manter um trabalho de alto nível até o fim de seu contrato, que terminaria em dezembro de 2012. 
Após o título, ele sugeriu uma visita ao CT do São Paulo, em Cotia. A ida foi cancelada porque Peter teve outro compromisso, ainda referente à campanha eleitoral. Alternativas também foram levantadas pelo clube. Cerca de R$ 800 mil serão usados para reformar quatro campos, alojamentos e vestiários no CT das categorias de base, em Xerém. Alugar o CT do Tigres, também em Xerém, foi outra opção dada ao treinador. Ambas foram recusadas por causa da distância. Além de insatisfeito com o local para treinos, Muricy começou a perder a paciência quando problemas que não eram de sua alçada passaram a estourar na sua cabeça, como quando o zagueiro André Luis faltou a um treino. O técnico pediu uma punição e não foi atendido. Em contrapartida, o jogador foi afastado do elenco, o que acabou forçando o clube a negociá-lo.
- Não me meto nos problemas políticos do clube. Acredito que o jardineiro tem de cuidar apenas do jardim, o roupeiro apenas da roupa e o treinador tem de cuidar do time - costumava dizer.
Muricy Ramalho no treino do Fluminense (Foto: Agência Photocâmera)Sorrisos nas Laranjeiras: cena comum em 2010 e
rara em 2011 (Foto: Agência Photocâmera)
A vontade de morar no Rio já não era mais a mesma. Certa vez, Muricy pensou em trazer a esposa, Rosely, para residir na cidade. Desistiu. Os resultados tampouco ajudaram, e o Fluminense corre o risco de ter um primeiro semestre desastroso. Eliminado pelo Boavista na semifinal da Taça Guanabara e em situação delicadíssima na Libertadores, o time poderá ter de apostar todas as suas fichas na Taça Rio. Muito pouco para quem terminou o ano levantando a mais cobiçada taça do país. Os sintomas da insatisfação logo apareceram. Diferentemente do ano passado, em 2011 o estilo rabungento voltou a predominar. Nas entrevistas, os destratos com os profissionais de imprensa voltaram. A relação com o elenco também já não era a mesma. Sempre turrão, Muricy começava a desagradar a alguns jogadores.
Nos bastidores das Laranjeiras, a proposta do Santos é apontada como fator preponderante para a saída do treinador. E ela sempre é citada com o adjetivo irrecusável ao lado. Mas quem fez parte da negociação para levar o treinador para o Fluminense em 2010 garante que Muricy ainda vai demorar algumas semanas para assumir outro trabalho. No ano passado, as negociações começaram quando Cuca ainda era o treinador da equipe. Aos dirigentes, Muricy pediu sigilo total para manter a boa imagem.
O tão falado convívio com o ex-vice-presidente Alcides Antunes também é cercado de mistérios. Desentendimentos aconteciam, como em todas as relações. Não foram poucas as vezes de que Muricy reclamou do fato de que o dirigente não fazia o que lhe era pedido. Por vezes, Alcides deixava de aplicar punições pedidas pelo treinador. Em outras, sequer levava à diretoria as solicitações do departamento de futebol. A exoneração do dirigente foi oficializada no sábado, quando Muricy já havia tomado sua decisão. Foi talvez a última cartada de Peter Siemsen para mostrar ao treinador que o futebol tricolor passaria por mudanças e tentar fazê-lo mudar de ideia. Para a torcida tricolor, infelizmente, a tentativa foi em vão.
muricy ramalho fluminense engenhão comemora (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Foram só 11 meses no cargo, mas com título histórico após 26 anos (Foto: André Durão/Globoesporte.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

Blá... Blá... Blá...

Muricy divulga nota oficial com motivos de sua saída do Flu

Rio de Janeiro: Acostumado a permanecer nas equipes por muito tempo, o técnico Muricy Ramalho rompeu contrato com o Fluminense antes do fim do compromisso. No clube desde o primeiro semestre de 2010, o treinador conquistou o Brasileirão 2010, campeonato almejado pelo Tricolor desde 1985. Muricy oficializou sua despedida do clube após o empate em 0 a 0 contra o Flamengo, neste domingo, no Engenhão. Em nota oficial, o treinador explicou os motivos de sua despedida das Laranjeiras.
“Tomei esta decisão há alguns dias, mas, devido ao clássico de hoje, achei correto esperar o jogo. Quando cheguei ao clube, foram prometidas duas condições: uma equipe para ser campeã e a melhoria na estrutura física do clube. A primeira foi conquistada com o título do Campeonato Brasileiro de 2010, e a segunda, a melhoria na estrutura, não foi realizada. Quero muito agradecer a todos que trabalharam comigo durante esse período e dizer que meu ciclo foi encerrado no clube. Quero agradecer também a Unimed, através de seu presidente Celso Barros, parceiro em todos os momentos, pelo apoio recebido durante todo o meu trabalho, e ao Alcides Antunes, que batalhou junto. O agradecimento especial é para a torcida do Fluminense pelo total apoio enquanto comandei o time. Desejo muito sorte e sucesso à diretoria, à equipe, aos funcionários e à torcida”.


Tabela do Brasileirão 2011. Vamos ser tetra campeões. E sem Muricy...

Campeonato Brasileiro terá oito clássicos na última rodada em 2011


CBF divulga a tabela da competição; objetivo é evitar que equipes facilitem jogos para prejudicar rivais


SÃO PAULO - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na tarde desta segunda-feira a tabela do Campeonato Brasileiro de 2011. A principal novidade será a realização de oito clássicos regionais na última rodada da competição. A medida, uma solicitação do presidente Ricardo Teixeira, é para evitar a 'entrega' de partidas. Tanto em 2009 como em 2010, clubes foram acusados de facilitar jogos para prejudicar arquirrivais que estavam na disputa pelo título.


A rodada 38 do Brasileirão terá Corinthians x Palmeiras, São Paulo x Santos, Internacional x Grêmio, Cruzeiro x Atlético-MG, Atlético-PR x Coritiba, Avaí x Figueirense, Botafogo x Fluminense e Vasco x Flamengo. As exceções serão os confrontos Atlético-GO x América-MG e Bahia x Ceará.

De acordo com a CBF, "estão previstos igualmente clássicos regionais, envolvendo clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, também na penúltima rodada, a de número 37". Nesta jornada, serão dois clássicos estaduais: Palmeiras x São Paulo e Fluminense x Vasco.
O campeonato começa no dia 21 de maio, e a primeira rodada terá Grêmio x Corinthians, Palmeiras x Botafogo, Santos x Internacional, Fluminense x São Paulo, Flamengo x Avaí, Ceará x Vasco, Figueirense x Cruzeiro, América-MG x Bahia, Atlético-MG x Atlético-PR e Coritiba x Atlético-GO.


Caros amigos tricolores e fluritibanos, teremos os seguintes jogos no sul do país no ano que vem:


6ª rodada - 25 ou 26/06 (sáb ou dom) - Avaí/SC - Ressacada
10ª rodada - 16 ou 17/07 (sáb ou dom) - Ctba/PR - Alto da Glória
16ª rodada - 13 ou 14/08 (sáb ou dom) - Grêmio - Porto Alegre/RS
26ª rodada - 24 ou 25/09 (sáb ou dom) - Atlético PR - Curitiba/PR
33ª rodada - 05 ou 06/11 (sáb ou dom) - Inter/RS - Porto Alegre/RS
36ª rodada - 19 ou 20/11 (sáb ou dom) - Figueirense - Orlando Scarpelli/SC


Portanto, Vamos nos programando para fazermos nossos "FLUrrascos" nos jogos em Ctba, assim como nos preparando para viagens aos demais jogos fora de Ctba.


Sds Tricolores.

Mulambos 0 X 0 Fluminense - Adeus Muricy!!! - 13/03/2011

Família.

Como pode um Fla-Flu servir de pano de fundo para uma entrevista coletiva de um técnico?

Como pode, não é? Mas aconteceu. O jogo ficou em segundo plano e a entrevista que ia acontecer não aconteceu, e a que não ia acontecer, aconteceu.

Esse espaço não é de discussão política nem serve para fomentar polêmicas.

É para falar do jogo.

Que, aliás, foi muito ruim. De dar sono.

Não sei se essa impressão se deu devido ao fato de que o jogo foi ruim mesmo, ou se a expectativa pelo desfecho do destino do nosso ex-técnico acabou ofuscando a nossa visão da partida.

De positivo no jogo só o Berna. De resto o time foi mal. Mas mesmo assim poderia ter vencido a partida.

Pudemos testemunhar uma das piores partidas dos nossos laterais e volantes. Porém, dessa vez, a zaga não comprometeu.

E que o próximo técnico não me venha mais com essa história de Marquinho com o Souza no banco.

De toda essa confusão eu me sinto ferido como torcedor ao ver meu clube ser tão exposto e ridicularizado na mídia.

O Muricy não precisava disso para forçar a sua saída.

Daqui há 30 dias (ou menos) todos saberemos a verdade. Um salário de mais de 1 milhão é tentador mesmo.

Mas eu tive uma lição na minha vida. Assim que eu comecei minha vida profissional meu velho pai me disse: "Não se conhece o profissional pela forma que ele entra num trabalho. E sim pela forma com ele sai."

Precisava dessa esculhambação toda com a imagem do clube para justificar sua saída?

Largar o time no meio de 2 competições importantes?

Coisa de moleque.

Muricy. Tua máscara caiu.

Você não é melhor que ninguém.

És tão medíocre e mercenário como aqueles que você sempre criticou e se colocou acima.

Que decepção.

No vestiário do Flu tem ratos? Sim, tem.

O gramado das Laranjeiras não reúne condições para os seus métodos avançados de treinamento? (Engraçado que nesse mesmo gramado você treinou o time Campeão Brasileiro).

Mas naqueles mesmos vstiários e naquele mesmo gramado homens de verdade deram seu sangue para fazer a História de um dos maiores Clubes do Mundo. No campo e nas arquibancadas.

Concordamos com TODAS as suas críticas em relação à estrutura.

Mas usar isso para justificar o que você fez e da forma como você fez é coisa de canalha.

O Fluminense está ferido. Mas nunca será abatido.

Merecemos um desagravo.

Dentro e fora do campo.

E que a diretoria se mexa para o quanto antes esses problemas sejam sanados. Para que nunca mais os ditos "profissionais" façam-nos passar por essa situação vergonhosa novamente.

Os homens passam, a Instituição fica.

Vai com Deus, Muricy.

Bola para frente família!!!!

Sds.

Domingos Cachineiro Rodrigues Dias

Post original do tricolor Domingos Cachineiro no site da Sempre Flu.

A saída do Muricy e outros pitacos


"Eu troco de mulher mas não troco de time!". Esse é um dos clichês mais usados no mundo do torcedor de futebol. Serve para exemplificar, de forma límpida, a paixão que nos assola por um clube. Nick Hornby, no seu espetacular Febre de Bola, já contou a saga do torcedor apaixonado e, todo mundo que está apaixonado por alguma coisa ou alguém, tem a tendência a ficar cego diante de alguns fatos que vão contra a sua percepção da coisa ou do ser amado. E Muricy, com o título brasileiro, era amado por grande parte da Torcida Tricolor.



Este começo de temporada do Flu não vem sendo bom. Estamos no limite de erros na Libertadores e perdemos a semi-final da Taça Guanabara para o Boavista. Foi consenso que Muricy errou em diversas escalações, e, mesmo assim, a torcida sempre manteve a paciencia na espera por dias melhores, os dias em que o time "encaixaria". Somente um treinador com tanta aceitação suporta resultados ruins no Campeonato carioca, competição que parece ter como objetivo principal derrubar treinadores. E Muricy passaria sem problemas por resultados ruins, afinal, todo mundo conhece a vocação dele em ganhar Brasileirões. E quem consegue ler nas entrelinhas, soube que o Muricy já não contava com bons resultados na Libertadores, pois declarou várias vezes que "mata-mata é sorte". Era lógico e evidente que a desculpa já estava na ponta da língua.

O que sempre estranhei no Muricy foi o fato dele não ter indicado ninguém para a comissão técnica. Trouxe o seu auxiliar, Tata, e o técnico que editava os vídeos e alguns dados a mais. Preparador físico, de goleiros, coordenador, etc, ele utilizou os profissionais que estavam no clube. Me parece estranho que, pensando a longo prazo, não procurasse trazer pessoas da sua confiança. Um cara que fala tanto em estrutura, não pode prescindir disso. Sempre me pareceu que estava ali provisoriamente, até porque, nunca trouxe a família para o RJ e pegar o vôo da Ponte Aérea sempre foi prioridade, mesmo em detrimento aos profissionais da imprensa que aguardavam uma coletiva após o jogo do final de semana.

Todo mundo lembra o episódio onde ele negou a Seleção Brasileira. Manteve o contrato em nome da honra, de mostrar exemplo para os filhos e tal. Se foi assim mesmo, por quê foi conversar com o Ricardo Teixeira, em público? "Ah, era sonho treinar a Seleção. Tinha que pedir autorização do Flu para sair". Balela. Todo mundo no Fluminense já dava como certa a saída do Muricy, e o Fluminense jamais iria barrar sua saída. O que aconteceu é que não houve acordo com a CBF e o Muricy pediu ao clube que segurasse essa onda. E quem segurou foi o Alcides Antunes, mestre na arte de jogar pra imprensa. Isso ele faz como poucos. Muricy saiu como herói da virtude e o Flu como o vilão, que impediu o grande Muricy de treinar a seleção. Por que o Muricy não aceitou a proposta da CBF? Boa pergunta. Muitos dizem que não obteve garantias de continuar até 2014, salários bem mais baixos, não aceitar ingerência do Ricardo Teixeira na escolha dos amistosos. São muitas as versões. Quem sabe não foram o conjunto delas?

Sobre o fato, inquestionável, da nossa falta de estrutura, o Muricy estava mais do que certo em cobrar. Isso não resta qualquer dúvida. Nossa estrutura talvez não seja a pior entre os times da série A, mas está entre as últimas. O que é errado é o questionamento em público, através da imprensa. Isso gera um desconforto institucional grande, desnecessário, a meu ver. E me pareceu, com toda sinceridade, desculpa para um pedido de demissão futuro. já que "não rompo contratos, A NÃO SER QUE OS DIRIGENTES NÃO CUMPRAM COM SUAS OBRIGACÕES". Nem é preciso dizer que a rota de fuga já estava com todos os planos impressos.

O Muricy sabia da estrutura. E sabia que a gestão anterior não tinha a mínima competência para implanta-la. Estou completamente confortável para falar sobre esse assunto pois apoiei o candidato derrotado na última eleição, principalmente por acreditar que ele tinha a capacidade de se contrapor ao modelo de patrocínio vigente hoje, modelo este baseado numa estrutura amadora, onde quem tem o dinheiro efetivamente tem o poder total, relegando a um segundo plano o fato de que é uma parceria. Não um mecenato. Então, vou falar sobre a atual gestão.

Eu, como todos os torcedores mais fanáticos, queríamos mudanças estruturais imediatas. E a manutenção do Status Quo, foi uma ducha de água gelada. Manter Alcides Antunes? Mas como? Não se tinha dito que ele não participaria da nova gestão? Cadê os planos do CT? Todo mundo cobrou. Pra ontem. A Flusócio, grupo que fiz parte durante bons anos, e que é a base de sustentação política do Peter, se tornou, da noite para o dia, vidraça. E sempre foi a pedra. Isso aguçou muita gente, que estava na expectativa disso acontecer, somente para ver a reação do grupo às críticas. E tome críticas, mesmo sabendo que os gestores tinham apenas 2 ou 3 meses à frente do clube. 2 ou 3 meses. Não se sai de uma medíocridade tão grande em tão pouco tempo. Impossível estruturar um CT, um Departamento de Futebol, em tão pouco tempo e com tantas dívidas e falta de recursos. E o Muricy sabe disso. E o Muricy sabe que estão correndo para trazer uma melhor condição de trabalho. Xerém começa a ser reformado em alguns dias. Em algum tempo, já seria possível fazer, pelo menos, os trabalhos em período integral lá. Chegam pela manhã, e saem à tarde. Muricy disse que era longe. Atenção: disse que era longe. Será que ele iria a pé?


A manutenção do Alcides Antunes é explicada pelo apoio dado a ele por Celso Barros. Como Celso Barros foi o principal ator da campanha do Peter, é muito fácil perceber que não se tinha absolutamente nenhuma força para tirá-lo do cargo. Aliás é pertinente perguntar por que se agarrar tanto a uma posição não remunerada. Alimentar o Ego? Vaidade? Amor ao clube? Eu também não tenho a mínima noção do porque desse amor do celso Barros ao Alcides Antunes, assim como não sei o porque do Muricy ter demonstrado apoio a ele. Realmente não sei. Para mim, Alcides Antunes e Profissionalismo são entidades excludentes entre si.


O fato é que Alcides Antunes nunca foi unanimidade entre os jogadores. Muitos deles não aceitam as facilidades dadas a alguns e que geram tanto amor por parte destes. Mas, como já disse, o Alcides Antunes é mestre na arte de jogar com a informação na imprensa. Gostaria que ele tivesse usado esta arte para conseguir um CT, melhores equipamentos, condições de trabalho para o staff do segundo escalão, que ralava pra caramba e nunca foi valorizado, etc, etc, etc.

O começo do trabalho na nova diretoria tem muito mais acertos do que erros. O programa GT começou de forma desorganizada e amadora. Parece que estão acertando. Xerém receberá muitos investimentos e contratou gente muito boa. A contratação de um gestor profissional do futebol e a colocação de um vice-de-futebol com perfil político, me parece o cenário ideal para um clube com a estrutura estatutal do nosso clube. Uma das perguntas que me faço é o por que da manutenção do setor jurídico do clube. Não estou falando da questão da nossa defesa no tribunal da Federação, muito bem conduzida pelo Dr. Mário Bittencourt. Falo do jurídico da gestão passada. Absolutamente todos os contratos tão criticados pela nova gestão, inclusive BWA, passaram pelo jurídico, que foi absolutamente todo mantido. Isso, me parece, precisa ser melhor explicado, pois todo o resto foi mudado. Por que não o jurídico?

Pra finalizar, vamos falar sobre a saída do Muricy. Desde quarta-feira, O Márcio Rivellino estava negociando a rescisão com a Unimed. O contrato é com a Unimed, portanto, a rescisão, acordo de multa, é tudo com ela. Não sei dos termos. Aliás, tudo que se refere a contratos com a Unimed é uma tremenda caixa-preta. É o tal acordo de privacidade ou confidencialidade, sei lá. Muricy já estava com proposta do Santos, mais de R$ 1 milhão, CT pertinho de casa, em Santos (Muricy tem sítio em Bertioga, bem perto). Cenário ideal para ele. Sexta-feira já tinha sido tudo acordado. Muricy saiu porque quis. Rompeu o contrato com o Fluminense e vai alegar falta de estrutura, política, etc. Ok. Saiu pela porta dos fundos. Treinou o time nas últimas semanas sabendo que iria sair. Negou o atrito com o Alcides Antunes, mesmo sabendo que TODOS nas Laranjeiras sabiam do fato, afinal, ninguém é cego ou surdo. A saída do Alcides Antunes nada teve com a decisão do Muricy. Eu acredito que a decisão de demitir o Alcides no sábado, foi uma última tentativa de mostrar ao Muricy que o futebol estava mudando, que não teremos mais espaço para amadorismo e que, por consequencia, o poder do Celso Barros pode começar a diminuir. Mas, não adiantou. Muricy já tinha decidido. E saiu sem falar com a imprensa, pela porta dos fundos do Engenhão. Capítulo final triste para o melhor técnico do Brasil e atual campeão brasileiro.

E quem gostou foi o Celso Barros, que deu um restart no seu Football Manager particular.

Essa é a minha visão pessoal dos fatos. Posso estar certo ou errado, mas estou convicto. Abração e até a próxima.

Beto Meyer - Torcida Tricolor