quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jornalheiros: Resenha: Argentinos Jrs 2 x 4 Tricolor


Resenha: Argentinos Jrs 2 x 4 Tricolor




Amigos, quando o treinador argentino Pedro Troglio afirmou que milagres não acontecem duas vezes, que a cota do Fluminense já estava preenchida, demonstrou toda a sua imensa ignorância sobre futebol. Não se desrespeita a maior instituição da história do futebol mundial. Não se desrespeita o clube fundador da própria Seleção Brasileira. (Para quem não se lembra do cidadão, era ele o técnico daquele Cerro Porteño que partiu para a violência, quando perdeu a semifinal da Copa Sul-Americana de 2009, para o Tricolor, no Maracanã. Parece que dezesseis meses passaram em vão: Pedro Troglio ainda não aprendeu a perder...)

O Fluminense é único.

Não existe clube igual na face da Terra.

Reparem que os dois gols argentinos sequer deveriam ter acontecido: foram dois acidentes, dois golpes do destino, duas injustiças.

O Fluminense abriu o placar com Júlio César, com assistência deMarquinho. Cabe destacar o passe milimétrico de Marquinho: obra de cinema, amigos. Hollywood não conseguiria fazer igual.

E o Tricolor continuou senhor do jogo: os argentinos não conseguiam sequer respirar, tamanha a superioridade do onze pó-de-arroz. Mesmo assim, eles conseguiram empatar.

Ainda antes do intervalo, Fred virou o placar: sua cobrança de falta foi um tiro de canhão. Felizmente, o goleiro Navarro preferiu ser vazado a morrer.

Logo no começo da etapa complementar, os argentinos empataram novamente. Repito: mais um gol acidental, um gol que não poderia ter acontecido, um gol que não deveria ter acontecido. O Fluminense novamente precisava de dois gols.

Impossível, diriam os idiotas da objetividade. Sempre eles.

No escanteio, Valencia cabeceou e Navarro defendeu parcialmente.Rafael Moura estava ali, na hora certa, no lugar certo, e teve calma para executar o chute perfeito. Fluminense três a dois.

Acaba em Montevideo: Nacional 0, América 0.

Faltava um gol para o Fluminense.

Quarenta e dois minutos do segundo tempo.

Araújo aciona Edinho.

Edinho que não deveria estar ali.

Mas estava.

Edinho que não tem recursos técnicos para driblar um goleiro.

Mas driblou.

E foi derrubado: pênalti.

A América inteira parou.

Os movimentos das placas tectônicas cessaram.

Fred contra Navarro: cobrança perfeita.

Era o gol da vitória.

Da doce e santa vitória.

Era o gol da classificação.

Da doce e santa classificação.

O impossível não existe.

Copa Libertadores da América: o sonho continua.

Na distante caverna que habita, tenho certeza, o Profeta sorri.

PC

Fonte: Jornalheiros: Resenha: Argentinos Jrs 2 x 4 Tricolor

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