Paciência pela América
Amigos, tudo que precisamos é de um pouco de paciência.
Na estreia, contra os argentinos, estávamos afobados. Cavalieriinseguro. Mariano afoito. Gum e André Luís nervosos. Carlinhosansioso. Edinho, Diguinho e Souza distraídos. Darío Concamarcado. Willians e Rodriguinho cansados. Leandro Euzébio eFred ausentes. Um obstinado Rafael Moura nos salvou da tragédia, com dois gols magníficos.
Na noite desta quarta-feira, receberemos o Nacional de Montevideo, no Estádio Olímpico João Havelange. Ninguém pode menosprezar os uruguaios, ninguém: esta taça que tanto buscamos eles já levantaram três vezes, em 1971, 1980 e 1988. E ser tricampeão da América não é para qualquer um.
Cheguei ao meu ponto: para bater esta forte potência internacional, o Fluminense necessita de seu povo. A multidão tricolor está convocada a marchar, a passos firmes, rumo ao Engenho de Dentro. Vivos, doentes e mortos, como escreveria a lenda.
As quartas-feiras de 2008 ainda estão vivas em nossas memórias. À sombra de nossos cânticos, o Fluminense fazia sua ópera no Maracanã. E batia em sequência Arsenal, Libertad, Atlético Nacional, São Paulo, Boca Juniors e Liga de Quito. Todos capitularam no Mario Filho: foram sete vitórias infinitas.
Sofremos gols dolorosos, de Adriano do São Paulo, de Palermo do Boca Juniors, de Bolaños da Liga de Quito. Gols que seriam o fim, mas foram o começo. A torcida não parou de cantar, não parou de apoiar. E vieram aquelas viradas inesquecíveis, banhadas por sangue, suor e lágrimas.
Naqueles momentos difíceis, a paciência foi nosso melhor remédio. Pois quem espera sempre alcança, já diz a mais bela canção.
Temos o necessário para o sucesso. Tudo que precisamos, repito, é de um pouco de paciência.
PC
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